Com a ascensão na carreira militar e o rápido acesso dos cabos a graduação de sargento, muitos militares não estão respeitando a forma correta de tratamento entre graduados do mesmo círculo, não diferenciando as graduações de 1º, 2º e 3º sargento.
A Lei 8.033 que regulamenta o Estatuto dos Policiais Militares do Estado de Goiás diz o seguinte:
Art. 13 - Círculos hierárquicos são âmbitos de convivência entre os Policiais Militares da mesma categoria e tem a finalidade de desenvolver o espírito de camaradagem em ambiente de estima e confiança, sem prejuízo do respeito mútuo.
Círculo de Praças: 1º, 2º e 3º Sargento
Ou seja, existe nos círculos hierárquicos uma escala hierárquica diferenciando as graduações e a forma de tratamento. O círculo dos subtenentes e sargentos há de ser respeitada pela graduação e/ou antiguidade, porém, muitos 3º sargentos recém promovidos por pertencerem ao mesmo círculo dos 1º e 2º sargentos acreditam que podem utilizar o tratamento “você”, bem como chamá-lo pelo nome de guerra, veja bem o que diz o RDPMEGO:
DECRETO Nº 4.717, DE 07 DE OUTUBRO DE 1996.
Art. 5° - A hierarquia militar é a ordenação da autoridade em níveis distintos, dentro da estrutura militar, por postos e graduações.
Parágrafo único – A ordenação dos postos e graduações na Polícia Militar se faz conforme preceituam o Estatuto dos Policiais Militares e normas pertinentes.
Existe uma eminente diferença quando se comenta níveis distintos por postos e graduações, o que podemos entender que existe diferença nas formas de tratamento, sendo inclusive citada que a sua inobservância é qualificada como transgressão disciplinar de natureza média.
Art. 68 – As transgressões disciplinares a que se refere o inciso I do art. 13, obedecida à classificação de intensidade, definida no art. 15 deste regulamento, são as seguintes:
TRANSGRESSÕES MÉDIAS (M)
24. Deixar de prestar, a seu superior hierárquico, as continências, honras, sinais de respeito e cerimoniais regulamentares.
Veja bem, o Regulamento Disciplinar da Polícia Militar do Estado de Goiás é explicito em seu artigo 5º, quando cita que a hierarquia se classifica em níveis distintos, tendo sua composição dividida por postos e graduações.
Portanto as graduações na estrutura da Polícia Militar do Estado de Goiás estão divididas e classificadas da seguinte forma: soldado, cabo, 3º, 2º, 1º sargento e subtenente.
Há de se notar que é nítida a divisão entre a graduação de sargentos, no entanto muitos por omissão ou desconhecimento da legislação não utilizam o tratamento correto.
O regulamento de continências em seu artigo 8º cita que para falar a um superior, o militar emprega sempre o tratamento "Senhor" ou "Senhora", acrescentando ainda no parágrafo 3º que no mesmo posto ou graduação, poderá ser empregado o tratamento “você”.
O dicionário traduz graduação como sendo a divisão do círculo, posição hierárquica dos militares, assim sendo, não há igualdade nas graduações de 1º, 2º e 3º sargento, assim como também não há igualdade nas graduações de cabos e soldados, mesmo pertencendo ao mesmo círculo, portanto, 3º sargento deve chamar o 2º sargento com o tratamento “Senhor” bem como este último deverá utilizar o tratamento “Senhor” para o 1º sargento.
“Deus seja Louvado”
Valter da Silva dos Santos – 2º Sgt QPPM
Sargenteante COPOM/5º CRPM
7 comentários:
Esse policial tem algum problema de auto estima, se chamado de "senhor" isso é uma psicopatia,talvez ninguém nunca o repeito
Na família e sociedade e agora que esse tramento com seus companheiros.
Amigo há dois tipos de profissionais na PM, os que são políciais e o que são militares, esses últimos desejam que o militarismo nunca acabe, para viverem enchendo seus ego com os tratamentos de "SENHOR", não fazem bem nenhum, atrasados, boçais, deviam estarem nas Forças Armadas
Esse policial tem algum problema de auto estima, se chamado de "senhor" isso é uma psicopatia,talvez ninguém nunca o repeito
Na família e sociedade e agora que esse tramento com seus companheiros.
Amigo há dois tipos de profissionais na PM, os que são políciais e o que são militares, esses últimos desejam que o militarismo nunca acabe, para viverem enchendo seus ego com os tratamentos de "SENHOR", não fazem bem nenhum, atrasados, boçais, deviam estarem nas Forças Armadas
Infelizmente temos policias militares que esquecem que são (milhares) e não tem que entrar nas forças armadas para ser militares! Agora este policial apáisanado que está no lugar errado, deveria fazer concurso pra Polícia Civil.
O "milicão" aposenta sem amigos e cai a ficha que não tem mais "poder" algum, e só mais um na multidão. O "apaisanado" aposenta de bem com a vida, com amigos (lhe receberão bem numa visita à caserna) e descontaminado desse poder ilusório.
Esses que se rebelam contra o Regime Militar, jamais deveriam ingressar nas fileiras. Apesar de fazerem o trabalho de polícia preventiva, o regime é tipicamente militar. Sendo assim, o Cabo deve ser tratado de forma correta e daí por diante. Conselho: inconformado com a hierarquia militar? Dê baixa e ingresse na Polícia Civil. Ou então venha para a PF, que verás o que é militarismo, no sentido extremo, apesar de ser um órgão tipicamente civil. Hierarquia e disciplina, sempre
Tanto na esfera civil como na esfera militar existe a hierarquia e disciplina, independentemente de ser bombeiro ou policial militar, somos militares e somos regidos pelo militarismo. Quem não quiser cumprir as bases do militarismo a disciplina e hierarquia. Estude para ser juiz ou seja autônomo que não será mais preciso passar por isso, peça baixa amigo !
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